Carnaval: Dia I

Away! são 1:10 da manhã do Sábado dia 17 de Fevereiro de 2007 (vulgo sábado de Zé Pereira), vou contar oque aconteceu hoje, na folia do Recife Antigo, para os acompanhantes do mundo Away.

Bem, oque acontece é que mesmo que todo mundo não acredite, o Bloco, Todo Mundo Away realmente saiu do papel. Com um orçamento base de 50 reais, comprou-se fantasias, pistolas d’água, e se fez um estandarte. Estandarte foi feito por todos... nada mais do que uma cruz de madeira com a inscrição TODO MUNDO AWAY Ano I, MMVIII, Hellcife. Vamos usar um cinto velho pra ajudar a carregar e manter ele no lugar. Essas quinta e sexta foram passadas comprando e fazendo o estandarte e são desses dias as fotos abaixo...

Eu cortei a madeira, Heros fez a cruz, Fernando marcou e cortou o tecido e a minha mãe (porque ela tinha medo que Fernando manchasse tudo) pintou as letras.

Por volta de 7h foi combinado que Jean, Heros e Cátia viriam aqui pra casa para nossa saída. Todos chegaram bem... ajeitamos um pouco mais o estandarte e os planos para a saída de Olinda foram traçados (devemos estar saindo no máximo as 10h.) Depois de tudo pronto (e a Cátia estar feliz da vida por ter engordado dois quilos) saímos para a parada.

O mundo é pequeno e encontramos com duas personalidades. Paulo e Bel (não, não leu errado... BEL). Paulo era amigo meu do Boa Viagem e um dos caras que tirava mais onda... ele agora me disse que é coordenador de disciplina lá (o mundo é irônico); Bel estava lá esperando uma amiga... deixamos vários ônibus passar até conseguir pegar um mais ou menos cheio... suados pelo calor chegamos no RA por volta de 9:45.

Jean e Cátia não tinham comido (absurdo deviam ter comido em casa...) então fomos pro Manga na rua da moeda pra eles comerem... estava lá quente como o inferno, então decidimos ir para o paço, que, no carnaval, está aberto (e tem banheiros limpos!).

Quem queria comer, comeu, Heros e Fernando ficaram tomando Uísque com Coca, e um homem passava mal no primeiro andar... uma multidão se formou, chamaram uma ambulância, mas a agonia dele ficou muito tempo... faziam massagem cardíaca, e abanavam ele... tinha gente com celular chamando o Samu, acho, mas as ruas estavam tomadas... depois de coisa de 20 minutos ele foi levado.

Jean tinha esquecido o dinheiro, assim, Cátia e ele tiveram que dividir uma pequena Pizza. Tinham marcado com os Canadenses, mas, nos atrasamos e quando chegamos no ponto de encontro (se é que eles foram) não tinha ninguém. Estava cheio, mas tranqüilo... tinham troças e maracatu rural e deu pra dar uma mexida. Fomos pro Marco Zero onde ficamos esperando pelo Show da Maria Bethânia (nós queríamos ver o show depois que vimos a Maria Botânica no DVD da Terça Insana...) que não sabíamos já ter passado; nessa hora o Heros foi no banheiro sozinho... demorou mais de 20 minutos para ele voltar e achamos que ele tinha se perdido. Começou o show do Antonio de Nóbrega, e ouvimos que ele estaria fechando a noite... assistimos até a metade, eu acho e fomos, pra n pegar ônibus cheio.

Voltamos mais porque tinha Olinda, meu pai viaja (e temos que leva-lo no Tip) e queríamos evitar o busão louco na volta. Voltamos dançando, chegamos no terminal e ficamos no meio... Tinha um candeias bacurau vazio (deu até pena) esperando... mas pagar R$ 2,40 estando ainda cedo não valia a pena.

Estávamos num local central onde podíamos ver as paradas do Piedade, Jardim Piedade e Aeroporto... assim o primeiro que chegasse pegaríamos. Num bar perto estava tocando Os Kamaradas.

Não me chame não viu?
Não me chame não que eu vou...
Não me chame não viu?
Não me chame não que eu vou...
Não me chame não viu?
Não me chame não que eu vou...
Não me chame não viu?
Não me chame não que eu vou...
Venha, Venha, Venha, Venha...

Todos nós dançamos menos o Jean, que estava com enxaqueca e estava meio pra baixo. Olhávamos no bar e só tinha bêbado... todos homens e dançando sem camisa... a cena tava demais, mas chegou o Aeroporto e nós entramos num ônibus vazio e tranqüilo.

Chegamos em casa já indo dormir pra amanhã...