Esse fim de semana fomos nós para Porto de Galinhas apresentar Cátia ao mar (sabe como é, em portugal não tem essas coisas). A viagem em si foi muito legalz, conseguimos um feito quase único, saímos cedo e chegamos em porto um pouco antes das 10h da manhã.
Ao contrário do que se podia imaginar, Cátia não era como as outras pessoas do sexo feminino que nos acompanharam em outras viagens. Uma característica feminina é simplesmente amar olhar artesanato... Isso é quase uma coisa tão importante que separa homens de mulheres como o cromossomo Y. As mulheres adoram ver artesanato, de preferência por horas... adoram pegar, perguntar preços, cheirar, sentir o peso, chamar as outras pra olhar, achar lindo, lindo... LINDO e NÃO COMPRAR NADA.
Isso é um típico comportamento feminino, e, estávamos mais do que acostumados com tal coisa, de modo que o mais normal é deixar as mulheres nesse modo automático, achar um lugar para sentar e ficar até lá até que elas acabassem. (é isso ou simplesmente você ir ao lado concordando com absolutamente tudo, TUDO que ela disser... Porque concordar? Porque discordar pode leva-la a simplesmente a demorar mais).
Sabendo disso fui preparado psicologicamente e psicotropicamente para lidar com tal comportamento... MAS... o impensável ocorreu.
Cátia não só parecia ser imune ao vislumbre do artesanato como Fernando parecia ter absorvido todo o amor por eles da Nilza.
Não podíamos passar por uma loja, uma banca ou uma pessoa vendendo qualquer coisa... ele parava e ficava olhando, pegando, dizendo que era lindo e que Nilza adorava.
“Vamos, Nilza adora essa loja...”
E apareciam quadros de Galinhas.
“Vejam! Nilza adora essa loja”
E imãs de geladeira com galinhas eram mostrados.
“Olhem esses Tapetes! Nilza achava eles Lindos!”
E tinha uma loja que ao contrário das outras era legal... porque tinha ar condicionado e a gente pode espantar um pouco o calor ficando perto.
“N...”
“Já sei” gritavam todos. “A Nilza Adorava Isso!!!”
Fernando ainda tentava se defender. “Deixem a Cátia olhar o artesanato!” mas era mentira... quem olhava era ele.
Fomos à praia e Fernando tomou caipifruta de morango, eu tomei sorvete popular e andamos nas pedras um pouco. Voltamos, passamos pela via crucis de ver mais artesanato (Fernando ver mais artesanato) e fomos almoçar num restaurante de um Italiano... (A Barca) a comida era boa (sério, muito boa), apesar de demorar... Tinha um carinha tocando violão e começou a tocar altas músicas de “coração partido” e “meu amor ta longe”. Cátia e Fernando ficaram batendo palma (mal sabíamos nós que estávamos pagando o cara do violão... 6 reais! Se soubesse não teria batido palma pra PN).
Almoçamos, tomamos café e fomos para Marracaípê. Lá... fomos na água do mar... água do rio, mandamos mensagens para a Nilza e voltamos pra casa... Na mansão várzea, comemos coxinha e vimos que a Cátia botou ordem no galinheiro... tava muito bem organizado... ela lavou tudo e tinha coisas lá do arco da velha como a fantasia do André de Morte e altas bebidas que os Cantadenses esqueceram.
Cátia não conseguia mover a cama, eu desmontei ela e montamos no lugar onde ela queria. Fernando tentou ajeitar a rede, mas tava com algum problema e não pegou... pena... queria as fotos que ela tirou... se ela me passar coloco aqui.
Enquanto isso... André ta fazendo fogueira dentro de casa.
PEGA ELES TUPI!!!! PEGA ELES TUPI!!!!