Bem, pessoal... Buique foi um divisor de águas. Era uma coisa há tempos planejada que seguiu a tradição de ser pessimamente organizada e ter dado certo. Buique marcou tudo, porque foi muito bom... pudemos ver coisas maravilhosas, coisas inacreditáveis, ouvir absurdos inimagináveis e tirar lições de vida incríveis.
Que outra história tem uma moral tão bela e tão real quanto “Não percebeu, se fudeu!” ? Só Buique...
Mas fica o que é bom...
Eu escrevi algumas páginas sobre Buique assim que voltamos, já que a minha intenção era fazer um diário de viagem; contando o relato sobre oque aconteceu pelos meus olhos. Minha idéia era de escrever e depois revisar. Escrevi coisa de 25 páginas apenas (com tudo muito resumido) e ficava sempre na intenção de voltar. Não aconteceu, eu não voltei. Não escrevi mais sobre Buique e não revisei oque escrevi. Assim ta bem primário, muito primário e a primeira vez que li, sem ser na nossa semana de volta, foi hoje quando quis colocar parte dele no blog. Não vou colocar o relato todo, pois 20 páginas são muito pra se colocar... fora que não tem nada revisado. Assim, vou simplesmente colocar algumas partes que tão menos mal escritas e que não mostram os conflitos e sim as partes boas.
Começa agora o relato, da forma que eu o escrevi exatamente há um ano, depois de chegar...
Sobre Buique
Nos dias 23, 24 e 25 de Junho do ano de Nosso Senhor de 2006, finalmente a famosa e esperada viagem para Buique (vista por alguns como mera lenda), se concretizou. Confesso que eu mesmo estava duvidando da veracidade dos eventos que aconteciam e que eu mesmo não esperava que tudo fosse dar certo. Agora, vou tentar escrever um relato (da minha visão) sobre oque acontece durante nossos dias de viagem... vou tentar ser o mais fiel possível às minhas memórias e vou tentar anotar tempos e gastos.
Ante-Viagem e a Lenda de Buique
Há mais de dois anos se fala em viajar pra Buique... desde quando fomos à BBPorto isso era um pensamento. Me lembro de estar na frente do aeroporto com Biel gritando ao meu redor enquanto esperávamos e pensávamos como mataríamos o motorista do ônibus que simplesmente não aparecia, e o André queria fazer planos para irmos à Buique.
Falava-se de um ônibus grande ou coisa assim, de muitas pessoas, de tempo, de hospedagem. No final, se falou muito sobre isso, mas sempre no plano das idéias... era algo como. Dia tal eu não tenho nada “Bora Pra Buique!” e no final nada acontecia. Várias vezes colocamos esta viagem à frente, num futuro sempre inconcretizável, falamos tanto nela que acho que o assunto se esgotou e perdeu a graça em si, pois, depois de tanto tempo falando e tirando nunca ninguém mais falou de Buique por meses. Até este assunto ressuscitar por volta de um mês atrás, na famosa reunião da Vivenda Portuguesa.
Caruaru
Eu estava caminhando para as provas quando o pessoal resolveu que iríamos todos curtir o São joão em Caruaru... Heros foi para lá para procurar uma casa (meu deus, olha quem mandaram... o Heros!) e iríamos com um grupo grande de pessoas (no final este mesmo grupo foi para Buique, Karine chamou os “outros” como diríamos em Lost e não sei se foi bom ou ruim não termos ido para Caruaru mas sei que não gostaria de ficar em companhia deles numa casa... os “outros” não são gente boa, são toleráveis por um tempo, mas sério... assim como eles cagam pra você é bom que não se preocupe com eles.
Bem, o plano de Caruaru naufragou antes mesmo de começar... o Heros viu 3 casas... uma delas um prédio em construção. Seja pela precariedade das coisas, pelas loucuras do Heros ou pelo preço abusivo ninguém quis pagar mais de 100 reais numa casa onde não havia nada e nem tinha alguém para limpar ou fazer comida (ficou se sabendo de várias outras casas onde o preço era semelhante, mas ficava uma pessoa responsável por cozinhar, limpar e fazer tudo aquilo que as pessoas não querem fazer nessas ocasiões mas é preciso).
Mas não se chegava a um consenso... nem com quantidade de pessoas, quanto mais, mais desconforto... mas mais barato. Nem em relação a lugar (porque diabos mandaram o Heros que não sabia dizer direito quantas pessoas podia colocar no lugar).
No final tínhamos algumas pessoas realmente decididas a ir para Caruaru, mas, eu, com toda certeza, não era uma delas... todos me conheciam, quando os custos começaram a aumentar pra mais de 100 reais, sem contar com passagem e comida, por poucos dias pulei logo fora e deixei isso bem claro.
“Todos me conhecem, não sou fã de forró... se eu fosse era pra tirar onda com todo mundo, mas nenhuma tiração de onda neste estilo vale 180 reais, eu estou fora, não tenho dinheiro para gastar nisso e não vou ficar o resto das minhas férias sem nada por isso.”
-Caius
Mas é claro, tinha os que desejavam fortemente ir.
“Eu querrerr irr parra Carruarru... poderr encontrrarr amigôs e maiss pessoás parra divivirr os custôs e poderrmos irr parra Carruarru. É uma questão das pessoás se comprrometerrem em mesmô que tudô der erradô, continuarrem no plan. O maximô que isso gastarrá é de 180 reais... pensem nisso como um gasto rreal e tudô que diminuirr serrá um bonûs ”
-Karine
Tiago tuga pensava a mesma coisa que Karine, mas ninguém queria fazer as honras. Heros queria ser pago pela pesquisa que fez, mas não queria ligar para pessoas e nem queria perguntar para ninguém se queria fazer parte da casa. André logo pulou fora também... alegava que já tinha visto o São João de Caruaru o suficiente para não ser urgente seu desejo de voltar lá. Fora que ano passado ele tinha feito tudo DE GRAÇA e por isso não desejava pagar tanto.
Fernando queria, mas até ele via que este plano estava místico demais.
Heros não queria se comprometer se ser pago ainda pelo que fez... por isso, ele perdeu. Se ele tivesse tomado as rédeas da coisa, ligado pras pessoas e ORGANIZADO aquilo que ele desejava ser pago, possivelmente teria-se ido para Caruaru. (eu não, mas o resto).
Naquela mesma noite na casa das Portuguesas Nilza e Lena, vi que tudo tinha naufragado e que não se iria para Caruaru ao menos, não como eles estavam querendo, e por um tempo, tudo voltou a normalidade de nada. Ou seja, não iria se viajar.
Viagem
Falar sobre Buique em si é se lembrar talvez dos momentos ruins que antecederam a viagem. Não foi um dia de confusão nem um elemento isolado que gerou revolta... foi tudo. Não vale a escrever sobre isso por dois motivos, seria confuso demais para escrever e tomaria tempo demais sem sentido. Não foram poucos momentos que antecederam a viagem onde tudo esteve para acabar por um fio... eu mesmo pensei em desistir várias vezes, mas, no fim, fomos.
Dia 22, Noite.
Jogo do Brasil no dia... inicialmente a idéia era vermos todos juntos. Não deu certo... Fernando chegou tarde, as meninas foram para uma festa. Angélica e Aline foram as únicas que seguiram o plano e foram para a Ilha do Guaiamum.
Após o jogo Nilza e Lena vieram aqui pra casa; Lena usou o computador enquanto Nilza ligava pra casa... durante o curto período mais confusão, tudo mudou... André quis mudar o plano, mais gente veio; o Pão. Não iria mais alugar um carro... confusão, oportunismo. Já estava de saco cheio, pensei em desistir mais uma vez... enquanto não se tinha gastado dinheiro nenhum...
O que me pareceu tudo foi que uns estavam esperando que os outros desistissem para que não se pudesse colocar a culpa em ninguém. Ninguém queria assumir a responsabilidade por desistir de tudo e jogar tudo para o ar, assim, todo mundo parecia apenas esperar, esperar que os outros fizessem uma merda e obrigassem todos a desistir, ou esperar que um desistisse levando os demais num efeito dominó.
Fernando tinha feito um plano B; iria pra Natal... não tinha a mínima vontade disso... assim, não me pronunciava. Acabou que mesmo com a confusão e com raiva uns dos outros fomos para o Bompreço e compramos alguns luxos. Gastei R$ 17.
“Se amanhã a gente não viajar mas tiver que fazer
um grande piquenique pra comer essas coisas vou ficar
bem chateado”
-Caius, fazendo as compras.
Confusão na volta e mais discussão. Voltei pra casa e o computador reiniciava direto, não tinha muito oque fazar... conversei um pouco com Ronaldo Paladino, acertamos o relógio para 6:15 da manhã e eu e Fernando fomos dormir já com as malas prontas.
Tentava me convencer a não levar nada a sério, porque, se levasse me aborreceria mais. Todo mundo tinha falado mal de todo mundo e tinha tido má impressão de todo mundo. Tentando me convencer adormeci e acordamos num dia 23 chuvoso.
Dia 23
Acordei descrente com tudo, tomei banho e esperei Fernando sair. O clima não estava dos melhores seja no tempo seja entre nós... esperava que tudo pudesse acontecer, inclusive, nada; e talvez esperasse mais por isso... por nada.
Sem demora estávamos na várzea, para variar houve atrasos, só que estava lá era a Claudia. Nem sinal da Aline, nem sinal do Pão. Fernando não queria subir e falar com o André, que insistia em nos chamar para comer. Eu falei com ele, mas nem Lena, nem Fernando nem Nilza falaram nada. Não poderia culpa-los porque afinal num dia anterior havia tido muitas discussões com eles.
Esperamos.
Fernando e Nilza queriam sair, pegar a estrada já... botaríamos a Claudia no carro e já começaríamos a ir, já que teríamos ainda que abastecer os carros. Claudia não parecia muito afim disso, ela não aprecia nem muito afim de ir conosco. Ficou um buraco vazio e por um tempo não se soube quem ia com a gente no carro. André, Erica e Heros iriam com Aline; o resto queria ir com o pão.
Karine desceu mas não falou com ninguém. Ela queria que esperássemos ela fazer um bolo para esconder maconha, André disse que não era possível e ela ficou contrariada.
Angélica chegou e André desceu pra falar com a mãe dela... achei isso meio engraçado. André se “responsabilizando” pela Angélica? Pra Tia “Dona Selma do Coco?”
1- Angélica já contou 30000 aventuras dela no fim do mundo, porque essa onda de responsabilidade agora?
2- André se responsabilizar por algo é como dar uma arma carregada para um Chimpanzé... pode parecer divertido no inicio, mas depois todo mundo se arrepende.
3- Angélica é Maior de Idade e vacinada...
Angel chegou, Aline ligou dizendo que ia demorar um pouco.
“Porque o Heros fala tão alto? Só estamos eu e ele no carro
E mesmo assim ele fica gritando, gritando...”
-Aline, assim que chegou com Heros
Camas
Bem... chegamos na Pousada Santos, que era bem ajeitadinha e bonita, sendo uma nova construção pelo que pudemos perceber com tudo nela novo (inclusive estavam fazendo um segundo andar), nos deparamos com um pequeno problema, a atendente tinha entendido quartos duplos e apenas isso... não quartos de casal. Assim, todos tínhamos ficado com quartos não com uma cama de casal, mas sim, duas camas ... e, como podem imaginar, a pessoa que conseguiu esconder melhor a decepção foi a Lena.
Bem, Fernando fez as reservas, e desde o inicio tínhamos ficado com uma distribuição de quartos bem peculiar; Angélica, Fernando e Nilza, André e Erica, CAIUS E LENA (HAHA) e Aline.
“Lena, podia ser pior, você podia ter que dormir com o Heros...” Ela tentou até rir quando eu disse isso.
“Não se preocupe, Lena... se você gritar estaremos lá pra arrombar a porta e espancar o caius...” Angélica tentou ser bem prestativa.
“Se eu gritar, vocês vão arrombar a porta também?” perguntei.
“Extremamente decepcionada por não ter que dormir na mesma cama de casal que eu, não, Lena?” Perguntei pra ela que trazia um ar de riso, diferente dos demais.
A atendente ainda completou “E... acho que temos só três quartos de casal... um dos casais vai ter que ficar num quarto que não é para casal”
“Nós!” disse ela quase que desesperadamente.
Levaram até os quartos... “Vocês vão ficar no quarto 19”
Fomos entrando e entrando cada vez mais para dentro da pousada, eu só via quartos com beliche. “Beliches?”
“Sim o quarto de vocês é com Beliches”
“Eu fico encima!”
“NÃO!”
E começou a briga entre eu e a Lena pela cama de cima, mas houve dois vencedores porque eram duas beliches e nós dois conseguimos ficar por cima.
Festa de São joão
Na volta para a pousada Santos o pessoal queria sim fazer algo, ele tinha meio que falado com um amigo dele que era da região e ele tinha convidado (ou feito algo parecido, pois, não entendi) numa festa num sítio. Que, no final, não aconteceu... André, que está com uma vontade de andar de cavalo desde o inicio do ano, ficava tentando fazer isso direto. “Podemos andar a cavalo...” dizia ele como se isso fosse a melhor coisa do mundo. “Se falarmos direito podemos andar até de graça.” Não me animava com isso. “Caius, tem medo de cavalo?”
“Não... cavalos tem medo de mim!”
Comemos numa lanchonete legal... ela diferenciava das construções ao redor por parecer nova... os preços eram bons.
Pizza Grande por 10 reais? Picanha com Espaguete por 12 reais? Coxinha à 70 centavos? Comi alguns salgadinhos... havia lanchado bem e tinha comida no hotel... Todos comeram sanduíches. Tiramos fotos do cardápio... tinha cada pérola.
Milk Sheik por exemplo... o dono devia ser muçulmano.
Todo mundo comeu sanduíche, menos a Aline e a Angélica que comeram uma pizza... O sanduíche? Chix – Fartura. (tinha todos mas o Chix – Fartura (é escrito assim), tinha... Hamburgue, Ovo, Salsicha, Queijo, Salada, Bacon e Presunto) custava 3,50. e pelo que falaram estava bem legal.
“Onde tem festa aqui?” o André perguntou na saída. “Aqui ia ter festa, mas o carro dos músicos quebrou...”
Um homem ouviu a gente falar. “Vai ter festa na minha propriedade.”
Aline olhou pra mim descrente... ela sabe que eu sou um porto seguro nessas horas. “Festa caius?”
“Num fode...” respondi seguro.
Aline cansou de esperar uma festa que ela realmente não iria e foi para a pousada.
Ao longe Veementemente Fernando dizia “Não tem jeito de ir nessa merda, isso é pura roubada... eu não vou.”
Nilza disse. “Eu vou”
Fernando disse “Eu também”
E assim foram.
Noite Feliz
Até hoje não sei direito como foi a festa, porque as fontes foram imprecisas. (pelas fotos não dá pra dizer que foi muito animado, acho...) Não deve ter sido boa, mas não deve ter sido ruim como o Fernando falou. Fiquei assistindo Globo Repórter (sobre o Pantanal... acho que foi o ultimo Globo Repórter que eu vi) e depois vi pela primeira vez na minha vida inteira, Carga Pesada. Não é tão ruim... quanto parece.
Lena chegou no final...
Tomou banho e foi pra cama...
“Sonorizas?” perguntou Lena antes de dormir.
“Não...” respondi, “Mas me mexo muito na cama... muito, muuuuito. Faço barulhos e como a cama range provavelmente vai fazer mais... Sem contar que eu não durmo... mas isso você já deve ter ouvido falar.”
Lena é espera... quando veio o nosso outro companheiro de quarto, o Heros, ela colocou seu plano em prática. O Heros ronca como um motor de fusca, alto como uma montanha. Assim que ele começou a guinchar e roncar a Lena levantou, foi na sua mala e puxou os Tampões de Orelha 2007. (que hoje foram substituídos pelo Tampão de Orelha VISTA).
“Lena sua injusta! Você tem que sofrer junto comigo... nada de tampões”
Pedra da Concha
A volta da pedra da concha até os carros foi a famosa Hora do HÁ-HÁ. Não havíamos contratado os guias e a inicial era ficar calado sobre isso. Queriam que voltássemos na sede para acertar, mas o próprio guia que não era burro nem nada quis acertar com a gente lá mesmo. Ficou no fim, 7 reais pra cada um... ele normalmente ganharia 50, ganhou 105... ali foi também a marca da nossa separação.
Já estava, neste ponto, meio obvio que não estávamos dando muito certo juntos. A idéia inicial era que André e Erica iriam com os biólogos dormir no que seria um galpão, mas eles simplesmente cortaram o André e ela. Abriram para o Heros, ao que me parece, mas não para os demais. André ficou chateado com isso e daí nos separamos.
Deixamos os Biólogos com um sensação meio ruim depois da pedra da Concha. Heros falou a frase mais importante que ele poderia falar para a Claudia, e, se esta frase fosse levada a cabo, muita dor de cabeça seria evitada. Antes da gente se separar de maneira final, Heros disse:
“Claudia, não se separa de quem se volta, vem com a gente”
Ela não veio... este tinha sido o ultimo esforço.
A idéia inicial, meio que imposta pelo Pão era: Vocês esperam a gente no posto em frente à Pousada ao 12:00 para levarem a Claudia pra Recife.
Só foi dito isso... não houve despedida não houve mais nada... Seguimos nos carros para o Paraíso Selvagem e foi a ultima vez que os vimos.
Praíso Selvagem
Quando começamos a nossa ida para o Paraíso Selvagem, nunca imaginei que aconteceria oque aconteceu lá. Pra falar a verdade logo no inicio pensei que ia ser um tremendo dinheiro jogado fora.
Após alguns caminhos de terra finalmente chegamos até um grande portão de Ferro com uma inscrição em Madeira: PARAISO SELVAGEM. Tinham dito que o lugar tinha piscinas e cachoeiras (angélica tinha ficado até animada com isso. “Oba tomar banho!” mas acho que a maioria nem via desta forma... tipo, tava muito frio, não tinha sol nenhum... tomar banho ali seria doidêra.)
A entrada era 4 reais... pagamos na porta e eu tinha a nítida sensação de estar sendo enganado.
“Havia tido uma cheia no rio”, a proprietária disse, “E as cachoeiras tinham sido cobertas por um deslizamento... teria que uma expedição ir até o monte limpar... sem ela, sem cachoeiras, mas podem usar as bicas se quiser...”
Frio demais pra isso...
“Pra conhecer a área tem um guia mais pra frente...”
Começamos a entrar no Paraíso e vimos algumas piscinas de água de rio... nada mais do que algumas piscinas cavadas na pedra onde a água do rio era canalizada em algunas quedas d’água... elas estavam vazias, sem água, mas eram até ajeitadinhas... nas beiradas da pedra tinha marcando a profundidade e chegava a três, quatro metros.
Havia uma imensa caverna artificial, toda cavada na rocha... parecia uma mistura de Flintstones com anões de RPG. As escadas que subiam para a grande caverna eram todas cavadas na rocha... exploramos um pouco o local, tiramos fotos, e continuamos... procurando o guia sem achar nada...
Havia um cemitério índio, fosseis de pterodactilo e uma subida...
Achamos o guia... era um garoto de 10 anos, chamado Erundir... ele começou a nos levar... Mostrou os Fósseis, deu breves explicações, levou aos bons locais pra tirar fotos, não deixava que nós nos perdêssemos e finalmente nos levou para o monte...
“Vamos subir tudo isso aqui”
Quando ele disse, sério... sério sério sério... eu achei que era modo de dizer, que nós iríamos para um ponto um pouco acima... mas não fossemos subir o lance... era muito alto e eu nem mesmo via como... quando ele disse “Vamos subir” acho que todos tiveram este mesmo pensamento que eu... ninguém pensava que ia subir mesmo, e quando começamos e enfrentamos a primeira dificuldade... e ele disse “Estamos no começo...” todo mundo pensava que era onda.
Coisas a Notar:
Nessa viagem que surgiu a frase de efeito: “Não percebeu, se fudeu” pra mostrar como a Claudia se deu mal à toa.
Fernando se sentiu assediado sexualmente por um menino de 8 anos.
Ensinei e perdi da Lena no jogo de Buraco.
Foram tiradas mais de 700 fotos só minhas... imaginem o resto.
Karine (Carriã) saiu de um porta malas... pra muitos essa foi a melhor parte do passeio.
André foi enganado pelos fogos locais... comprou e quase todos faiaram!
A carteira foi esquecida, mas foi devolvida intacta... provando a honestidade buiquense... quem dera que aqui em Recife fosse assim.
André queria Andar a Cavalo e passar a noite num Galpão com a Erica... não aconteceu nenhum dos dois.
Deu pra jogar o jogo do assassino, policial, vitimas mais de 20 vezes... mas só descobriu-se o assassino 2 vezes.
Na volta, estava passando o jogo de Portugal no rádio... uma verdadeira batalha, com sangue e feridos... (só faltaram os mortos). Mas as digníssimas representantes lusitanas no nosso carro DORMIRAM na parte inicial do jogo.
Queria eu fazer tudo denovo!
Ia colocar umas fotos... mas dá trabaaaaalho.